Está em Natal e quer fazer algo diferente, temos uma #DicaBemPotiguar: Passeio de jangada, num lugar restrito e de beleza sem igual a praia das tartarugas, que fica atrás do Morro do Careca, Cartão Postal da cidade, hoje área Militar e de Preservação Ambiental.
Esse passeio é realizado pela Jangada Show, tem duração de uma hora sendo 20 minutos pra chegar, 20 minutos de mergulho e 20 minutos pra retornar.
Para saber mais informações, segue uma mostra do passeio e logo abaixo do vídeo, como contatar a Jangada Show:
JANGADA SHOW
PASSEIO DE JANGADA EM PONTA NEGRA - NATAL/RN
Rua Erivan França, ao lado do Morro do Careca - Ponta Negra - Natal/RN Tel.: (84) 3027-0733 (horário comercial 9h ás 18h) WhatsApp: (84) 9 9455-9019 (horário não comercial) - contato@jangadashow.com.br
Por mais de 05 décadas sempre as terças-feiras de Carnaval o potiguar usa toda sua criatividade em transformar lama do mangue das margens do Rio Potengi, litoral norte de Natal, próximo à praia da Redinha em fantasia.
Os foliões do bloco, começam a "vestir" sua fantasia desde cedo, até não serem mais terem mais partes limpas pelo corpo, ficando irreconhecíveis em baixo de toda aquela lama negra. Há quem diga até que é rejuvenescedor...
Inusitado e irreverente o "Bloco dos cão", chama atenção por onde passa. A farra além de ser tradicional pelo público potiguar pela diversidade e animação, tem até um requinte histórico, já que o local deu origem à cidade do Natal.
2016 está chegando ao fim, para nosso RN foi um ano de muitos problemas, um ano complicado para vários segmentos do nosso estado, o pior destaque entre eles foi para a segurança e a saúde pública. Nesses dois campos o nosso estado sofreu duras perdas, sem retorno positivo, nosso povo potiguar sofreu muito, afetando ainda outros setores como a economia e o turismo norte-rio-grandense.
Mas ainda bem que esse ano termina hoje!!!
Para 2017, queremos mais saúde, mais segurança, mais educação, assim nossos potiguares poderão voltar a viver mais tranquilamente, porque somos fortes, enfrentamos batalhas com sorriso no rosto, sempre recebendo bem a quem chega, sendo cortês com quem fica, ser potiguar é muito além de ser o povo que recebe bem o turista, somos uma nação feliz apesar das adversidades e sabemos extrair delas o melhor, a boa lição.
Que 2017 seja um ano de transformação e que a gente continue mostrando a todos como é ser bem potiguar!
Abaixo deixo lindas imagens extraídas do YouTube para mostrar ao mundo o nosso Paraíso, chamado Rio Grande do Norte:
Você sabe quantos municípios tem o Rio Grande do Norte?
O RN tem 167 municípios, e é considerado o 6º estado brasileiro no quesito populacional ficando atrás dos estados de Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão e Paraíba.
Alguns municípios tem nomes bem curiosos como Venha Ver, Passa e Fica e Serrinha dos Pintos.
Abaixo a lista dos municípios e os números da extimativa de habitantes de cada um:
Um jeito muito rico de se propagar a cultura potiguar, apresentado pelo artista plástico Fernando Gurgel, em homenagem a seu pai, o folclorista Deífilo Gurgel e a riqueza do Folclore e cultura popular potiguar. Abaixo segue o link da entrevista concedida pelo artista a um grupo de alunos do 1º período do curso de Jornalismo da UFRN: http://prezi.com/j1s7dgyy0ino/?utm_campaign=share&utm_medium=copy
A exposição Devotos, do artista Fernando Gurgel, pode ser conferida na Galeria Conviv’Art, do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no Centro de Convivência Djalma Marinho. A mostra fica disponível para visitação até o dia 18 de novembro.
Podendo ser conferida de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Alguém já ouviu falar em Manoel Francisco Basílio?! Talvez se eu falar em Manoel do Côco, alguma lembrança pode vir a sua mente, ele era considerado um dos maiores repentistas do país. Nasceu no município de Barcelona,
no interior do Rio Grande do Norte. Em 1997, lançou o CD Emboladas,
onde interpretou as emboladas Calor da vaquejada, Cheiro de gado, Cheiro
do Norte, Compadre Bill, Jogo dos bichos, Saudades do Nordeste, Sou de
Natal e Sou rei da noite, todas de sua autoria. A partir da repercussão
desse disco,Manoel do Côco, fez muitas participações em programas da Rede Globo, levando a cultura potiguar para o país inteiro, um apaixonado e lutador na preservação da cultura popular do RN.
O repentista faleceu em 02 de janeiro de 2015 deixando sua marca na cultura norte-rio-grandense.
Mas alguns devem estar se perguntando o que é repentista, repente, embolada?! Para esclarecer essas dúvidas, abaixo trechos do site Wikipedia, detalhando tudo sobre esse ofício tão rico na cultura popular brasileira:
Repente (conhecido também como Cantoria) é uma artebrasileira
baseada no improviso cantado, alternado por dois cantadores, daí o nome
repente. O Repente na Cantoria de viola é desenvolvido por dois
cantadores acompanhados por violas na afinação nordestina. Especialmente
forte no nordeste brasileiro, é baseado no canto alternado que se dá em forma de improviso poético – a criação de versos "de repente".[1] A origem do repentista brasileiro tem suas raízes na região de Teixeira, na Paraíba, século XIX. O repente possui diversos modelos de métrica, predominando os versos
heptassílabos e decassílabos. A rima usada é a rima perfeita. Há dezenas
de modalidades do repente, entre elas a sextilha, o martelo agalopado e o galope à beira-mar. Quando o instrumento usado é o pandeiro, o gênero artístico é denominado coco de embolada, o ritmo é mais rápido e não necessariamente deve predominar o improviso. A embolada mescla improvisos e estrofes pre-existentes. Há também o aboio[1]
que pode ser improvisado, mas não obrigatoriamente, e a glosa, que é o
improviso declamado. Todos esses gêneros artísticos nordestinos se
baseiam em métrica, rima e oração poética. O extremo rigor quanto à
métrica e à rima perfeita são característicos na Cantoria dos
repentistas violeiros. Há diversos outros gêneros artísticos brasileiros que usam em alguns
momentos o improviso cantado, mas não se baseiam exclusivamente no
improviso como é o caso do Repente ou Cantoria. Dentre eles o Calango, o Maracatu e o Rap.
Texto retirado do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Repente
qUERIA ALGO DIFERENTE PARA POSTAR PARA VOCÊS, AO FAZER PESQUISAS SOBRE MAIS FATOS DIFERENTES DA NOSSA HISTÓRIA, ME DEPAREI COM A HISTÓRIA DO GRANDE HOTEL DA RIBEIRA, E COMO SOU HOTELEIRA E AMO HOTELARIA, NÃO PODIA DEIXAR PASSAR EM BRANCO. NÃO QUIS MEXER EM NADA, NEM RESUMIR. O TEXTO ABAIXO RESSALTA DE FORMA clara, um pouco da história da hotelaria no rn.
Seguramente este local é, juntamente com a Base Aérea de Natal, a Rampa e a Base Naval de Natal, uma das maiores referências relativas a história da Segunda Guerra Mundial em terras potiguares.
Se a vinda dos militares norte-americanos trouxe benefícios a membros da elite social natalenses, seguramente um destes foi Theodorico Bezerra, arrendatário do Grande Hotel, o principal da cidade naquela época, pois este hospedava os oficiais americanos, recebendo o pagamento em dólares.
No final da década de 1930 a capital potiguar contava com cinco hotéis de pequeno porte, que naquela época eram de propriedade de Theodorico Bezerra. Todos ficavam na Ribeira e entre estes podemos listar os Hotéis Internacional, Avenida, Palace e o Hotel dos Leões que funcionava onde atualmente se localiza o escritório da empresa Ecocil.
Quando a aviação começou a destacar a cidade em todo mundo, algumas empresas aéreas começaram a utilizar Natal como escala em viagens entre a Europa e a América do Sul, sendo constantes os pousos de hidroaviões vindos de diversos pontos do mundo junto ao estuário do Rio Potengi. Natal precisava de um hotel moderno, amplo, para um momento de intensas transformações sociais, econômicas e políticas no Rio Grande do Norte. A partir de 1935 começou o projeto do Grande Hotel.
O empreendimento foi arrendado a Theodorico Bezerra em maio de 1939, pois, enfim, era o único em Natal que entendia de hotelaria. Mas o empreendimento só começou efetivamente a funcionar em setembro daquele ano. Theodorico continuou como arrendatário por 48 anos, até 1987.
Antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, o bairro comercial mais importante de Natal era a Ribeira. Era nessa região que se concentravam os principais órgãos de governo, onde estavam as estações ferroviárias e o porto. As avenidas Duque de Caxias, Tavares de Lyra, largas e arborizadas e as praças José da Penha e Augusto Severo compunham o quadro. Os primeiros norte-americanos que chegaram a cidade foram os técnicos da ADP, com a função especifica de trabalhar no desenvolvimento do aeródromo de Parnamirim Field e foi para o Grande Hotel que eles se dirigiram em busca de algum conforto. Logo o inglês, depois do português, passou a ser o idioma mais falado nos bares, restaurantes, boates e no comércio local.
Além dos estrangeiros, grandes figuras de projeção nacional e da máquina governamental de Getúlio Vargas se hospedavam no Grande Hotel, inclusive altas autoridades militares como Gaspar Dutra, Cordeiro de Farias e Mascarenhas de Morais.
Até recentemente o prédio do Grande Hotel foi utilizado pelo Juizado Especial Central da Comarca de Natal, antes conhecido como Juizado de Pequenas Causas. Atualmente está sem utilização aparente.
FONTES –
DANTAS, Ana Caroline C. L. et al. A paisagem criada pelo saneamento: propostas arquitetônicas para Natal dos anos 30. (XVII Congresso Brasileiro de Arquitetos). Rio de Janeiro: UFRJ, 2003.
EDUARDO, Anna Rachel Baracho. Do Higienismo ao saneamento: As Modificações do Espaço Físico de Natal 1850-1935. Monografia de Graduação. Natal, UFRN, 2000.
FARIAS, Hélio T. M. de. Grande Hotel de Natal: Registro histórico-memorial e restauração virtual. Monografia de Graduação. Natal, UFRN, 2005.
Fonte na íntegra: https://tokdehistoria.com.br/tag/historia-da-aviacao-no-rio-grande-do-norte/